João do Rio é o pseudônimo do jornalista, cronista, contista e dramaturgo João Paulo Emílio Cristovão dos Santos Coelho Barreto (Rio de Janeiro, 1881-1921). Iniciou sua atividade jornalística aos 16 anos e é considerado o “primeiro jornalista brasileiro a ter o senso da reportagem moderna”, segundo a Academia Brasileira de Letras, da qual foi um dos seus mais jovens ingressantes, aos 29 anos.
Nas palavras de Elysio de Carvalho [Five o’oclock] João do Rio “se tornou o historiógrafo estranho da alma encantadora das ruas, o melancólico analista da escola dos vícios, o psicólogo sutil, e às vezes cruel, das religiões […], o cronista elegante, e o mais singular, das luxúrias, das perversões, das vesanias, das sensualidades, das bizarrias inconfessáveis e das grotescas vaidades da nossa gente, […].”
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